terça-feira, 29 de junho de 2010

Correa e Val Baiano serão apresentados nesta quarta-feira ao mengão

Os dois últimos reforços negociados pelo Flamengo serão apresentados nesta quarta-feira, em Itu, onde o elenco começou a treinar nesta terça-feira. Correa e Val Baiano realizaram exames médicos ao longo do dia e viajam por volta de 12h (horário de Brasília) de quarta para encontrar os novos companheiros no interior paulista.

Correa tem contrato até julho de 2011. O Flamengo pagou cerca de R$ 360 mil ao Dínamo de Kiev pelo empréstimo. Como tem contrato com o Atlético-MG até esta quarta-feira, o volante deve poder jogar a partir de julho por não estar sendo confgurada uma tranferência internacional.

Já Val Baiano, cujo tempo de contrato ainda não foi divulgado, está vindo apenas por luvas e salários, pois teve o contrato rescindido com o Monterrey, do México. Ele é o único reforço para o setor de ataque trazido pela diretoria até o momento.

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/flamengo

Especialista em duelos entre Brasil e Holanda, Zagallo alerta sobre Robben

Zagallo enfrentou a Holanda três vezes em Copas:
duas vitórias e uma derrota (Foto: O Globo)
Mário Jorge Lobo Zagallo. Poucos podem resumir como ele o quanto é duro um jogo decisivo de Copa do Mundo entre Brasil e Holanda. Nas três vezes em que as seleções se esbarraram, estava no banco de reservas. Ganhou mais do que perdeu, que fique claro. Em 1974, quebrou a cabeça para tentar conter um time fantástico, sofreu, lutou, mas saiu derrotado. Comemorou em outras duas oportunidades: 1994 e 1998.

- A Holanda tem demonstrado sempre que é um adversário difícil para nós, como foi em 74, 94 e 98 – lembra, por telefone.

GALERIA DE FOTOS: imagens de confrontos entre Brasil e Holanda em Copas

O quarto confronto será na próxima sexta-feira, em Porto Elizabeth. A Laranja atual é diferente daquelas que Zagallo enfrentou. É menos encantadora e mais pragmática. Inspira cuidados de qualquer forma. O Velho Lobo, que tem assistido a todos os jogos do Mundial da África do Sul, diz que a Holanda está sempre no caminho brasileiro e faz um alerta sobre um jogador em especial.

A Holanda tem demonstrado sempre que é um adversário difícil para nós, como foi em 74, 94 e 98"Zagallo- Eles têm bons jogadores, principalmente o Robben, o camisa 11 (atacante). Eles ficam como se não quisessem nada, mas fazendo marcação próxima, com o grupo todo atrás. Quando roubam a bola, partem em velocidade. O Robben recebe passe em diagonal na direita, faz o drible para dentro e chuta com a canhota. Ele marcou um gol contra a Eslováquia e quase fez um segundo. A jogada mais importante é essa, que deve ser feita nas costas do Michel (Bastos). Não podemos dar chance e temos de tomar conta do Robben. Mas também há o Sneijder, o camisa 10, que sabe jogar. O Elia também é um jogador hábil, que tenta o drible e vai para cima – frisou.

Com a confiança de sempre, Zagallo acredita que a seleção brasileira tem plenas condições de avançar contra um adversário forte. Especialmente pelo crescimento do trio ofensivo com Kaká, Robinho e Luis Fabiano.

- O Brasil tem de saber encontrar os espaços quando roubar a bola. Se a Eslováquia, que era um time que não sabia penetrar, conseguiu chances de empatar o jogo que era mais dos holandeses, nós temos mais condições, pelo time, pelo conjunto. Estamos em vantagem. Perdemos uma vez e ganhamos duas em Copas. Sabemos que o Brasil está em evolução técnica e tática. Pode ser um jogo difícil, mas o time tem condições de ganhar – opinou.

Memórias de Zagallo: Brasil x Holanda em Copas

Em 74 e 98, Zagallo enfrentou os holandeses como treinador. Em 94, era coordenador técnico da seleção brasileira. Dava suporte ao técnico Carlos Alberto Parreira. Guarda muitos momentos de emoção deste confronto.

1974: Holanda 2 x 0 Brasil

Laranja Mecânica, Carrossel Holandês... foram vários os nomes dados àquele timaço vice-campeão, que eliminou o Brasil nas semifinais por 2 a 0, gols de Neeskens e Cruyff, mas perdeu a final para a anfitriã, a Alemanha de Franz Beckenbauer.

Fala, Velho Lobo: "Apesar de termos saído tricampeões em 70, perdemos a base do time para a Copa de 74. Enfrentamos a melhor equipe naquele momento. Era a base do time do Ajax, a famosa Laranja Mecânica, que tinha um time de tática, de técnica, jogadores considerados craques, inteligentes. Foi uma seleção que inovou com uma mudança tática dentro do futebol mundial. Digo isso porque foi a melhor seleção que a Holanda teve em Copas do Mundo. Eles se agrupavam para fazer a linha de impedimento. Quando alguém pegava a bola, eles fechavam para tomar conta dela. Se você quisesse passar, tinha que ser para quem viesse de trás. Se tentasse na frente, os atacantes ficavam impedidos. Conseguimos em duas chances no primeiro tempo, poderíamos ter feito dois gols, mas não fizemos. Depois eles fizeram dois gols. Não vi outra equipe tentar fazer aquela movimentação. A Holanda de 74 taticamente foi a melhor equipe dentro do futebol mundial. O Brasil em 70 foi fabuloso, mas jogando aquilo que nós estávamos acostumados a fazer."

1994: Brasil 3 x 2 Holanda


Nos Estados Unidos, a seleção fez o jogo das quartas de final parecer fácil quando abriu dois gols de vantagem com Romário e Bebeto. Só que Bergkamp e Winter empataram. Até que Branco brilhou, aos 36 minutos do segundo tempo. O tetra estava a caminho.

Fala, Velho Lobo: "Parecia que estava definido. Parreira e eu estávamos no banco, nos olhamos e demos aquele suspiro de alívio. Quando menos se esperava, eles empataram o jogo no segundo tempo, fizeram 2 a 2. Felizmente nós tivemos uma cobrança maravilhosa do Branco, de longa distância. A bola ainda bateu na trave por dentro, no cantinho. Acabamos ganhando o jogo por 3 a 2 num sufoco tremendo".

1998: Brasil 1 (4) x 1 (2) Holanda

Quatro anos depois, na França, um reencontro épico. A Laranja Mecânica foi adversária brasileira nas semifinais da Copa. No tempo normal, Ronaldo abriu o placar, e o perigoso Kluivert empatou no fim. A igualdade persistiu na prorrogação. Nos pênaltis, Taffarel brilhou e defendeu duas cobranças.

Fala, Velho Lobo: "A Holanda vai ser sempre uma pedra na nossa chuteira. Em 98, ganhávamos o jogo e tomamos o gol aos 44 do segundo tempo. Depois veio a prorrogação, e o jogo foi para os pênaltis. Ficou aquela imagem em que eu converso com cada um em campo, dizendo que ganharíamos novamente. Disse que havíamos vencido em 94 e que conseguiríamos de novo. Acabamos ganhando".

Holanda atual lembra a de 1998

Zagallo considera a Holanda de 1974 incomparável. Única, segundo ele. Para o tetracampeão mundial, a equipe de 2010 é menos talentosa, mas lembra um pouco a de 1998, principalmente por ser igualmente difícil.

- Está mais perto do time de 1998, com essa jogada em que roubam a bola e saem numa velocidade impressionante. As duas foram difíceis. Tanto a de 1994 quanto a de 1998. Foram jogos dificílimos. Se é difícil para nós ganharmos, tenho certeza de que será muito mais para eles - afirmou, com a velha e inabalável confiança


http://globoesporte.globo.com/futebol/selecao-brasileira/noticia/2010/06/especialista-em-duelos-entre-brasil-e-holanda-zagallo-alerta-sobre-robben.html
Rio de Janeiro

Tem que ter respeito com a melhor seleção do mundo.

Como disse o craque da nossa seleção “Robinho” “tem que ter respeito com a melhor seleção do mundo”, pois somos o único penta campeão. Na verdade que venha a Holanda pois quanto mais difícil melhor, pois temos time garra e o principal talento.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Brasil x Chile coloca Bravo mais uma vez no caminho do carrasco Robinho


Bravo. O goleiro do Chile tem nome de colocar medo nos adversários, mas não na seleção brasileira. É claro que o discurso de respeito predomina no lado verde e amarelo, mas o retrospecto do duelo mostra que o Brasil é o favorito nas oitavas de final da Copa do Mundo, nesta segunda-feira, às 20h30m (15h30m de Brasília), no estádio Ellis Park, em Joanesburgo. Até porque terá Robinho no ataque.

Está aí, aliás, um nome que bota medo. Especialmente em Claudio Bravo, goleiro e capitão da seleção chilena. Nos últimos cinco jogos que fez contra o Brasil, ele sofreu sete gols de Robinho. Por sinal, se fizer mais um gol contra o rival sul-americano, o atacante do Santos se torna, ao lado de Pelé, o maior carrasco brasileiro dos chilenos. O jogador, porém, prefere não dar tanta bola para estatísticas.

-Eu sempre tive sorte contra o Chile. Preparo-me igual para todos os jogos, mas tive a felicidade de fazer muitos gols contra eles. Cada jogo tem uma história, e espero que esta seja favorável. Se eu puder fazer gol, ótimo. Mas se não der e o Brasil se classificar, estará bom também – afirmou o camisa 11, que até agora não balanou as redes no Mundial. Só Luis Fabiano (2), Elano (2) e Maicon marcaram.

Por Leandro Canônico, Márcio Iannacca e Thiago Lavinas
Direto de Joanesburgo, África do Sul

Robinho em ação pela seleção (Foto: Getty Images)